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domingo, 22 de janeiro de 2012

‘Nada chorona’, Fernanda Vasconcellos revela ser muito diferente de Ana


Completamente envolvida e dedicada a passar emoção na pele de Ana, Fernanda Vasconcellos é muito diferente na vida particular, mas nem por isso deixa de sofrer com o drama encarado pela ex-tenista em A Vida da Gente. Chegando neste sábado, 21, ao capítulo 102 da novela de Lícia Manzo, a atriz faz um balanço da trama até agora, comenta o que está por vir e revela que o maior amor da vida de Ana é Manu (Marjorie Estiano).
“É muito difícil palpitar sobre com quem ela deve ficar no final. O Lúcio (Thiago Lacerda) e o Rodrigo (Rafael Cardoso) são dois personagens muito diferentes e lindos. Dois caras do bem, um mais maduro e o outro tem uma filha com ela. Acho que o amor mais bonito da novela é o das duas irmãs. A Ana e a Manu são almas gêmeas. Espero que elas se entendam”.
Mas antes de se conciliar com Manu, a atriz acredita que Ana precisa se descobrir para alcançar a felicidade. “Como ficou muito tempo em coma, a Ana está passando por muita dificuldade de adaptação. Ela não consegue ter uma reflexão madura, porque tem as memórias da adolescência e tudo é muito confuso. Não é uma luta só para se impor, ela está tendo que reconhecer as pessoas em volta, que mudaram com a passagem do tempo, e ainda tentando entender se os sentimentos que tinha ainda existem”, avalia.
As dificuldades de Ana não param por aí. Para a atriz, o momento mais difícil da personagem vai ser a nova relação com a filha. “Ela virou a mãe-madrasta e com isso se sente culpada. Acho que para a mulher isso é muito difícil, porque a mãe sempre carrega a culpa de tudo que acontece com o filho. No caso da Ana, ela se sente fracassada ao ver que não consegue reverter os problemas que enfrenta com a Júlia (Jesuela Moro). Fico mexida depois das cenas porque acabamos entrando em contato com a própria dor para emprestar ao personagem. É exaustivo”, desabafa.
Mas exaustão mesmo a atriz enfrentou no início da trama. Para ela, mais difícil do que encenar as emoções de Ana foi enfrentar os desafios físicos que a personagem exigiu. “Na vida pessoal não sou nada chorona. Quem tem uma facilidade muito grande de chorar é a Ana. Porque ela vive com os sentimentos no limite, sente angústia. Somos muito diferentes. Até me considero uma pessoa emotiva, mas enfrento meus problemas de outra forma. Com certeza para mim o momento mais difícil foi no início das gravações no Ushuaia (Argentina), em que o corpo quase sofria hipotermia com as baixas temperaturas. Também teve a sequência do tênis em que eu ficava esgotada em ter que correr de um lado para o outro sob um sol forte”, completa.
Faltando um mês e meio para a novela acabar, Fernanda só deseja uma coisa para Ana: “Ela merece ser feliz. É uma pessoa muito boa e doce. Em momento nenhum se distanciou de nada, tentou sempre ajudar todos que estavam a sua volta e enxergou aos outros até mais do que a si mesma. Só se enxergando é que ela vai conseguir ser feliz”, conclui.

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